Lembro-me
como se fosse ontem daquele mix de sensações ao descobrir que estava
grávida. Eu não era mais tão novinha,
tinha exatos 31 anos e estava pronta para ser mãe, física e psicologicamente
falando. E foi assim, de uma hora para outra que eu decidi parar com a
pílula. Acompanhem o meu relato.
Meu
esposo e eu sempre quisemos ter filhos, mas eu não sentia aquele desespero,
aquela pressa toda em ser mãe, apesar da idade. Depois
de dois anos juntos, veio um insight e um sentimento que eu não sei explicar
(talvez o relógio biológico gritando em todo o meu ser) . Parecia que era o momento certo, pois o
desejo de ser mãe estava diferente, mais intenso... Era só fechar os olhos e eu
conseguia me imaginar com uma barriga enorme e um ser pulsando dentro de mim. Antes eu queria que a maternidade entrasse na
minha vida, mas não conseguia sentir na pele o que seria aquilo. De uma hora para outra, essas sensações pareciam tão reais, como se o Cosmos mostrasse para mim, naqueles instantes, como era ser mãe. Insights divinos que vieram em momentos do cotidiano (lavando a louça, por exemplo). Então
disse para o meu amor:
- - Vida, o que você acha de eu parar com a pílula
esse mês? Um dia antes de viajarmos para Chicago?
- - Pode parar com a pílula no dia que você achar que deve. Estamos preparados para ter um filho
agora!
E
foi assim mesmo que aconteceu: um dia antes de irmos para Chicago
(17/12/2011), parei de tomar o
anticoncepcional, sem medos, apenas feliz porque era um passo importante a ser dado... Ao mesmo tempo veio sim uma onda de ansiedade que ia e vinha, mas não era nada exagerado, apenas uma doce expectativa, uma certeza que eu
tinha de que aquilo aconteceria na minha
vida, mas não sabia precisar data alguma. Estava nas mãos de Deus e do destino.
Aproveitamos
cada segundo da viagem e não, eu não estava mais pensando se iria engravidar ou
não naqueles dias. O meu coração estava sereno,
sem pressa alguma. Relaxei durante todo o tempo que estive ali com o meu
amor: 1 mês e meio. Tiramos fotos,
rimos, namoramos, andamos, passeamos bastante, estudamos e muito mais...
No
dia 28/01/2012 retornamos. Descobri que estava grávida quase 1 mês depois, após
constatar que a minha menstruação não tinha vindo. Adorei a falta da
menstruação! Seria um sinal? Não tinha
como ter certeza apenas por isso, então meu esposo comprou um teste de
farmácia, que é praticamente infalível (99% de precisão) e deu positivo. Nos
primeiros minutos parecíamos não acreditar no resultado e ficamos meio
paralisados, depois caiu a ficha e a alegria nos contagiou. Felicidade a três! Sim, eu já considerava a minha sementinha (do tamanho de um grão de
arroz) como integrante da família. Para confirmar o que já era praticamente uma certeza, meu esposo e eu agendamos a primeira ultrassonografia. E se fossem gêmeos? Melhor saber o quanto antes...
- Parabéns, vocês estão esperando um bebê! - disse o médico que realizou o exame.
É
difícil explicar, mas um mix de sensações me dominou naqueles primeiros dias:
ansiedade, felicidade, surpresa, um
pouco de medo e muita ternura.
Por
que um pouco de medo? Porque eu descobri que deveria ter tomado o ácido fólico
três meses antes de engravidar. Fiquei apavorada
com medo de dar algum problema na formação do bebê. Marquei a consulta com o ginecologista
obstetra poucos dias após descobrir que estava grávida e comecei a tomar o tal
ácido, que serve para ajudar na formação do tubo
neural do feto. Pesquisei muito nos
primeiros dias da gestação. Ah, Santo Google, você me ajudou demais nesses dias
desesperadores. Fuçando na net, descobri, para a minha sorte, que eu havia
ingerido alimentos que contém acido fólico, por isso ok, a minha alimentação
estava adequada, então o coração serenou. Qual grávida de primeira viagem nunca
teve suas neuras nos primeiros dias?
Eu realmente
engravidei no final da viagem. Viagem
essa muito abençoada, não acham?
E vocês, mamães e papais, como descobriram a gestação? Se
você ainda não tem filho, deseja ter um? Conte-me nos comentários. Adoraria
saber!
Este post é uma maneira de resgatar
lembranças do passado relacionadas à gestação. Meu objetivo é reunir essas
informações para montar um diário no estilo scrapbook de todo o período
gestacional. Lembranças únicas e especiais para que o
Igor possa saber de sua história desde o inicio.
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