Você não é obrigado a... [Cobranças da sociedade]

Olá, meus queridos, tudo bem? O grupo Hello (detalhes no final do post) sugeriu o tema "Cobranças da sociedade" para o mês de julho. Acho super  válido  abordar esse tema porque, infelizmente,  ainda existem pessoas "presas" a padrões que a sociedade impõe. Você, como ser  pensante e detentor de sua própria felicidade,   NÃO  é obrigado(a)  a:
1) Ter o padrão de beleza que a mídia mostra
Não, você não é obrigado (a) a ser a pessoa magérrima e incrivelmente estonteante pronto(a) a ser modelo de capa de revista. Cada um tem o seu charme, a sua beleza única e, portanto, se sentir obrigado (a) a seguir padrões seria como ignorar a sua própria personalidade/estilo próprio. Ame-se em primeiro lugar e nenhum comentário depreciativo vai te destruir. Fortaleça-se com o poder do autoconhecimento e faça do seu corpo  um jardim único em que apenas você decide quais flores quer plantar e regar.  
Seja você mesmo (a) sempre! Use a cor de cabelo que você quiser (seja azul, loiro, vermelho intenso, verde, o que for...), não emagreça apenas para mostrar para as pessoas que você está dentro do padrão considerado "normal", pois essa "normalidade" é pura  ilusão. Seja magro(a) ou plus size de acordo com as suas preferências e/ou necessidades e nunca para agradar os outros. Esteja maquiada para você mesma se sentir bem e nunca porque isso é uma regra de beleza para as mulheres, porque definitivamente não é uma regra. Se você odeia maquiagens, não use, ora bolas! E deixe que os outros falem...
2) Alcançar o "sucesso" que as pessoas tanto ostestam ou fingem ter alcançado
O que é ter sucesso para você? Dinheiro e fama? Carreira bem sucedida e família unida? Vida pessoal feliz e casa limpa e organizada? Casamento feliz e filhos inteligentes? Cada um decide como alcançar o "sucesso" de acordo com suas crenças, vontades e necessidades. Tentar alcançar  o "sucesso" que a maioria considera como ideal seria frustrante, pois nem todos conseguem chegar lá e se endividam até o pescoço para ostentar algo que não condiz com a realidade. Claro que se você tem condições, vá em frente. O importante é ser feliz, mas sem humilhar aqueles que não podem chegar no topo, ok?
O "sucesso" para a maioria seria ter o carro do ano, ganhar bem, morar em uma casa grande e bonita (independente se é própria ou alugada), usar roupas e tênis de marca e viajar nas férias e  feriados prolongados, passear todo final de semana, ser popular e ter muitos amigos,  além, é claro, de muitas selfies nas redes sociais com um sorriso escancarado (mesmo que por dentro você esteja em frangalhos) e muitos likes e comentários.
Sabemos que nem tudo o que é mostrado em redes sociais revela felicidade verdadeira. Muitos querem apenas ostentar, dizer que estão mais felizes e radiantes do que o vizinho que mora ao lado. Será que seguir à risca esses padrões de "sucesso" vale a pena? Não seria melhor deixar a vida seguir o seu curso natural, ficar sem carro se você não pode no momento e ser feliz mesmo sem poder mostrar isso nas redes sociais? Não se sinta incomodado(a) com a epidemia de selfies nas redes sociais que parecem esfregar na sua cara que você é um (a) fracassado(a) que não pode viajar porque não tem dinheiro e só usa roupas de lojas de departamento. Oras, cada um decide o seu próprio sucesso. Para uns, ter o carro do ano e viajar é ser bem sucedido, já para outros, sucesso é  ter a casa própria paga em muitos anos de financiamento e tirar boas notas na faculdade.  Cada um escolhe o que é melhor para si e ponto final.
3) Seguir a religião dita "correta" pela sociedade.
Não existe religião certa. Cada um vive a sua espiritualidade do jeito que bem entender. Infelizmente existe um preconceito enorme em relação a esse tema. Se alguém diz ser ateu, todos parecem querer se afastar ou tentar "converter" essa pessoa. Ué, não é um direito da pessoa acreditar ou não em algo? Vamos respeitar e pronto. Os espíritas também sofrem ao comentarem sobre suas crenças porque a maioria os considera como se fossem de outro planeta ou até mesmo como "demoníacos", o que realmente não tem nada a ver.  Por que os que criticam não vão ler sobre a crença que estão criticando? Não podemos falar mal de algo que não conhecemos. O que é isso, minha gente? Ninguém tem certeza de nada. Tudo é um mistério. Quem pode afirmar 100% sobre Deus e sobre como as coisas funcionam? Vida e morte são mistérios que ninguém aqui na Terra conseguirá discursar com certeza absoluta! Eu acredito em Deus porque me sinto mais confortável acreditando e cultivando a minha fé, não sigo nenhuma religião e sou simpatizante do espiritismo. Respeito os ateus por não acreditarem porque é um direito deles como seres pensantes. A minha fé é única e pessoal, por isso não aceito a intromissão desrespeitosa das pessoas nesse sentido.
4) Seguir o modelo de vida convencional que a sociedade considera como correta
Parece até que a sociedade tem um roteiro pronto que começa antes de você nascer e termina no dia do seu funeral. Não acreditam? Pois bem, assim que a sua mãe engravidou de você, a sociedade começou a encher a sua mãe de perguntas:
- O seu parto vai ser normal, né? Você está comendo por dois? Minha nossa, por que você está tão gorda? etc etc etc
Assim que o bebê nasce, continuam enchendo o  saco da pobre mãe que não suporta mais tanta intromissão no modo como ela vai cuidar do bebê:
- Você precisa amamentar, insista! Se você não amamentar, você não terá vínculos com o seu bebê (e ninguém sabe que  o bico do seio dessa mãe está rachado e ela geme de dor... coitada! Esses comentários só a atormentam ao invés de ajudar de fato. Quem disse que só as mães que amamentam possuem vínculos com os seus bebês?)
- Dê isso para seu filho, dê aquilo, não deixe assistir isso, não deixe assistir aquilo, etc etc... (Ah, vá a puta que o pariu, isso sim. Cada um cuida do seu filho como bem entender de acordo com os seus valores, vontades e necessidades. Ninguém nasceu sabendo ser mãe e pai. É  somente na prática que vamos aprender: errando e acertando. Conselhos são válidos, é claro, mas nunca em tom de intromissão na vida alheia)
A criança vai crescendo e os comentários continuam... Até que a moça, com 17 anos, aparece sempre sem namorado em festas de família, então  começa a ouvir os comentários desagradáveis das "tias":
- Cadê o namorado? Desse jeito você vai ficar para a titia. (Ah, tá! E o Kiko? Se eu ficar solteira,  serei  infeliz? Claro que não! Antes só do que mal acompanhada. É o que a moça sente vontade de falar na cara da tia chata, mas ela engole a frase, força um sorriso e diz: "Estou solteira porque sou seletiva, titia querida)
E o jovem  que ainda não está fazendo faculdade? Começam as cobranças:
- Meu jovem, quando você vai começar uma faculdade? Você já tem 22 anos e até agora não sabe qual curso vai fazer? Precisa decidir logo! (E se essa pessoa quiser fazer um curso técnico ou simplesmente não se identifica com nenhum curso? E se esse jovem  quer seguir o seu dom, fazer outras atividades que não tem nada a ver com faculdade? Cada um decide como quer viver a sua vida profissional. Os pais orientam, mas um filho não pode fazer um curso sem se identificar com ele)
E os jovens que estão namorando sério? Logo surgem as perguntas sobre o "possível casório". Vai vendo:
- Quando vocês vão casar?
- Vai ter festa em buffet?
- Você vai casar de branco, vestida de noiva?
(Não, esse casal quer apenas juntar as escovas de dentes, morar junto sem precisar  assinar nenhum papel, e daí? Não querem gastar com festa para depois saírem falando mal da comida e da decoração. E se quisessem casar de modo tradicional? Tudo bem também! Cada um casa do jeito que quer e pode!)
E os jovens que querem casar com alguém do mesmo sexo? Logo surgem os preconceitos e as cobranças da sociedade. Ué, não é a pessoa que vai conviver com a outra no dia a dia? Por que as pessoas se incomodam tanto com a intimidade dos outros?
E quando os jovens estão recém-casados, acabaram de voltar da lua de mel, felizes e extasiados, logo as perguntas sobre gravidez começam a surgir:
- Quando vão encomendar um baby, hein?
Esse mesmo casal ainda não teve filhos e já casados há 5 anos, por exemplo. O que falam?
- Minha nossa, vocês já estão casados há tanto tempo e não tem filhos ainda?
(Acontece que esse casal não quer ter filhos e a sociedade não entende o porquê. É uma escolha pessoal do casal, simplesmente não se identificam com a maternidade/paternidade Querem dedicar-se à vida profissional, muitas viagens e outras coisas. Cada um escolhe o que é melhor para si)
E aquele casal que quer muito engravidar e não consegue? A enxurrada de perguntas deprime mais e mais o casal. O desejo existe, porém não é possível engravidar. Será que não entendem? Em um dia de muita encheção de saco, a mulher logo dispara:
- Para de me encher, caramba. Meu marido e eu estamos tentando há 10 anos e não conseguimos. Quanto mais vocês falam, mais eu fico deprimida. Dá para parar de perguntar por que nós não temos filhos ainda?
E as cobranças não param. você tem o primeiro filho e logo perguntam quando você terá o segundo, o terceiro, o quarto... Até no funeral tentam dar palpite. Aff! É interminável! É chato! Cada um vive como quer porque o mais importante é ser feliz e realizado(a). Chega de perguntas, sociedade!

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