Ofélia flutuou… não porque quisesse . Antes ela queria ser jardim, negaram-lhe a oportunidade de criar raizes em si, então ela não pôde ser o próprio jardim . As flores internas de Ofélia não foram plantadas em solo fértil, então transbordaram, submergiram … eram tantas que Ofélia precisou distribuí-las. Imagine o quão belo era aquele material interno: seus sonhos, pensamentos, sensações… porém seu jardim foi apenas imaginário. Ela não conseguiu florescer como indivíduo: suas flores não floresceram como deveriam (sem raiz , sem luz).
As flores plantadas na água de su’alma não fixaram, ficaram suspensas ao redor do seu ser… Submersa em seus sonhos, desconexa de seu ser, ela flutuou… não porque quisesse. No fundo, Ofélia queria ser raiz! Não pôde! Por quê? Tiraram seu protagonismo! Então ela enlouqueceu, cantou, floriu, depois flutuou …

Casada, mãe, profissional, cristã e feliz! Amo Deus, moda, cinema, poesia, arte, livros, música e tudo o que possa elevar a minha alma. O lirismo é a minha asa!


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